65% dos expertos em vendas e marketing consideram que esse tipo de conteúdo mudou significativa e positivamente sua percepção sobre uma empresa.
O conceito de “liderança de pensamento” está se tornando cada vez mais comum para as organizações, e não é para menos. Esse conceito tem relação com o valor que uma empresa obtém, na opinião pública e nos tomadores de decisão, ao ser considerada uma referência ou geradora de soluções em um setor, atividade ou tópico específico. Atualmente, sua importância é tanta que cada vez mais empresas estão alocando parte de seu orçamento para se posicionarem como líderes de opinião.
Entretanto, muitas vezes, as campanhas ou iniciativas das empresas nesse sentido não são suficientes ou precisas. Isso é demonstrado pelo estudo global B2B Thought Leadership Impact Study, realizado pelo LinkedIn e pela Edelman, no qual 3.600 profissionais de nível gerencial especializados em vendas e marketing foram entrevistados para descobrir sua opinião e conhecimento sobre liderança de pensamento nas empresas em que trabalham. De longe, os resultados são interessantes e reveladores:
- 71% dos executivos relataram que menos da metade do conteúdo desse tipo fornece algum tipo de insight valioso.
- 65% dos entrevistados disseram que um artigo de liderança de pensamento mudou significativa e positivamente sua percepção de uma empresa.
- 64% comentaram que esse tipo de conteúdo é a base “mais confiável” para avaliar os recursos e as competências de um fornecedor, em vez de outras tarefas de marketing.
De acordo com especialistas em marketing, o Thought Leadership pode atingir todo o seu potencial se entender, em detalhes, as preferências de seu público e desenvolver conteúdos alinhados a esses interesses.
O Linkedin cita alguns pontos, voltados para especialistas em marketing, que tornam esse tipo de conteúdo, destinado a influenciar um determinado público, mais provável de ser bem-sucedido:
- Manter-se informado é fundamental para saber quais tendências afetam os setores e interessam aos tomadores de decisão. Nesse sentido, 62% dos entrevistados disseram que procuram liderança de pensamento que se concentre nas tendências do mercado.
- Os pontos cegos de informação são úteis e atraentes para os tomadores de decisão. Ou seja, todo conteúdo que aborda tópicos que não são propensos à cobertura da mídia pode ser de interesse do pessoal de vendas e marketing.
- Um tom mais humano e menos formal é apreciado pelos tomadores de decisão. 64% dos entrevistados disseram que preferem conteúdo mais pessoal; ao mesmo tempo, 67% disseram que querem conteúdo que apresente o ponto de vista de um autor claramente identificável, em vez de conteúdo que seja publicado apenas com o nome da marca.
- Ser ousado também vale a pena. 81% dos entrevistados disseram que preferem conteúdo que ofereça ideias novas e provocativas que desafiem, por sua vez, suas suposições sobre um tópico. Ao mesmo tempo, 77% disseram que preferem conteúdo que ofereça ideias novas e provocativas que desafiem suas suposições sobre um tópico.
- Vender não precisa ser o objetivo principal. A esse respeito, 46% dos tomadores de decisão apontaram que o foco excessivo no marketing ou na descrição de produtos e serviços, em vez de transmitir informações valiosas, é uma clara deficiência da liderança de pensamento.
Essa é apenas uma amostra do enorme potencial que essa prática está assumindo em um número cada vez maior de organizações. Entretanto, algo que não pode ser ignorado é o enorme potencial que os porta-vozes corporativos têm como expoentes da liderança de pensamento, sendo geradores de influência e mensagens e representando, por sua vez, a face humana das empresas.
Justamente essas figuras (que normalmente ocupam cargos-chave nas empresas) e seus perfis em redes sociais especializadas (como o LinkedIn) são ativos ideais para liderar e desenvolver um plano programado para esse tipo de conteúdo que gera referência e influência a seu favor na opinião pública. As características e os benefícios de empregá-lo serão o tema do próximo capítulo.
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